quinta-feira, 18 de junho de 2009

Respeito a diversidade - Saiu na ZH 99,3% de preconceito no ambiente escolar

RESPEITO A DIVERSIDADE

Estamos estudando com novas tecnologias educacionais e com disciplinas que preocupam-se com a assuntos contemporâneos.Por isso achei interessantes repassar a vocês essa matéria que realmente nos provoca a pensar sobre as nossas propostas de trabalhos com os alunos. O que as disciplinas do PEAD provocam no nosso desenvolvimento profissional vem agregar crescimento e inovação. Por isso vamos mudar o quadro que está sendo apresentado na matéria. Disciplinas como as questões étnico-raciais, educação de pessoas com necessidades especiais vem acrescentando e mudando nossa visão inicial sobre o assunto.

Nossas salas de aulas estão cada vez mais heterogêneas e diversas. Temos que repensar as questões do gênero, orientação sexual, territorialidade e nível sócio-econômico, portadores de necessidades especiais (no qual a disciplina contribui bastante para repensarmos essa questão), as questões étnicas (a disciplina também abriu novas formas de abordar as questões étnico-raciais em sala de aula, tirando medos como a entrevista) para que a sala de aula seje democrática e desenvolva novas competências e habilidades é necessário repensar todas as questões.

Educação | 17/06/2009 | 18h58min
Pesquisa indica que há 99,3% de preconceito no ambiente escolar
Portadores de necessidades especiais são os que mais sofrem


Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito etnorracial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial.

O estudo, divulgado nesta quarta-feira, em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.

De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito etnorracial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.

Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a pesquisa conclui que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado entre todos os atores.

— Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizada e preocupante — disse.

Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% etnorracial e 20,65% territorial.

O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).

De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.

— No MEC já existem iniciativas nesse sentido (de respeito à diversidade), o que precisa é melhorar, aprofundar, alargar esse tipo de abordagem, talvez até para a criação de um possível curso de ambiente escolar que reflita todas essas temáticas em uma abordagem integrada — disse.

Um comentário:

Luciane disse...

Estou fazendo uma pesquisa sobre esse assunto,estou com dificuldade.gostaria de mais sobre esse assunto...